quando a luz se vai e, por fim, o coração deixa de bater tão depressa; quando o pensamento distende, alarga, estica; quando a tensão abandona, definitivamente, o corpo; quando o dia acaba: as emoções ainda correm sobre a pele, sem se conseguir explicar muito bem como, nem porquê. de repente, uma tremenda comoção e vontade irresistível de chorar. pelas manifestações de carinho, pelos abraços e sorrisos, pela vontade de congelar aquela fracção de segundo no tempo (e vivê-la uma, duas, três vezes mais; conseguir, de facto, saboreá-la), pelo fim do ciclo que se avizinha, pela alma cheia de amigos, de família, de orgulho. pelo aconchego que tudo me trouxe. por tudo isto. e por tanto mais.
1 comment:
Nô, não sei se toda esta expressão de emoções tão fortes e profundas surge da vivência de um momento cheio de significado como o que estás a viver, mas deixo-te as minhas palavras.
Emociono-me quando me dou conta do turbilhão de sentimentos por que estás a passar, por também já ter vivido esse momento. Emociono-me por me aperceber que estás a vivê-lo com tanta intensidade e pela beleza das lágrimas que não se consegue conter. Encho-me de orgulho por te conhecer e saber que jamais tais sentimentos serão deixados ao acaso na tua vida, por saber que és uma das pessoas que eu conheço que mais atenta está aos batimentos do seu coração. Eu sei que estou a ser pirosa e lamechas e que noutra altura estas palavras me causariam urticária, mas este é um momento para se viver em pleno e digo-te com toda a honestidade e amizade: emociono-me mesmo por saber que o estás a viver (e tão bem)! Inspiras-me a não desistir de ser assim também...
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