![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgea0pwhZt4X_w0LeTfidoYfFlpp8NCY7SiJlQQwZ5pn4IVpdMDZzPpdN0bJOL9LrGPbgzXhAbxwubwWKe8e6JtEVv3ZtO29uPSGJQZENN1iAd0hCM4Nf9fHZWFvi7MGvJCCVssHvlUSjFT/s320/book_348.gif)
quando a luz se vai e, por fim, o coração deixa de bater tão depressa; quando o pensamento distende, alarga, estica; quando a tensão abandona, definitivamente, o corpo; quando o dia acaba: as emoções ainda correm sobre a pele, sem se conseguir explicar muito bem como, nem porquê. de repente, uma tremenda comoção e vontade irresistível de chorar. pelas manifestações de carinho, pelos abraços e sorrisos, pela vontade de congelar aquela fracção de segundo no tempo (e vivê-la uma, duas, três vezes mais; conseguir, de facto, saboreá-la), pelo fim do ciclo que se avizinha, pela alma cheia de amigos, de família, de orgulho. pelo aconchego que tudo me trouxe. por tudo isto. e por tanto mais.